“Tudo nesse mundo é sobre sexo, exceto sexo. Sexo é sobre poder.”

(Oscar Wilde)

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Por que as mulheres não são iguais aos homens


Um excelente texto sobre o papel agregador da sociedade que a mulher possui, que tem sido tão desprezado pelo pensamento feminista.
Você pode ler, no Tradutores de Direita, Clicando aqui.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

A Igualdade Entre Homem e Mulher


Os homens nascem iguais, mas no dia seguinte já são diferentes.
Barão de Itararé, humorista brasileiro

Muito se fala na igualdade entre homem e mulher, mas poucos sabem ao que esta expressão se refere.
Para aprofundar a ideia de paridade, pode-se considerar que esta se manifesta de três maneiras distintas. Para que seja compreendido o grau de igualdade de que se está falando, deve-se considerar que sempre existe um verbo envolvido no conceito.
Por exemplo, a constituição brasileira prevê a proteção contra a demissão arbitrária do trabalhador. Para que isso se manifeste, impõe-se um tipo de igualdade que se pode chamar de isonômica, que se configura pelo pagamento por parte do empregador de um fundo, chamado Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), para auxiliar o empregado no caso de ele perder o emprego. Todos os empregados da iniciativa privada possuem este direito.
Para o aprendizado de menores de idade, no entanto, de maneira a incentivar a sua contratação, estabeleceu-se que a porcentagem do FGTS a ser descontada seria consideravelmente menor. Isto é, tratam-se os iguais como iguais e os desiguais como desiguais, na medida de sua desigualdade. Esta igualdade na diferença chama-se igualdade material, ou igualdade aristotélica, já que foi Aristóteles quem primeiro concebeu esta noção de equidade.
Uma terceira possibilidade é a proteção contra a demissão arbitrária de servidores públicos que prestaram concurso e passaram por um período de estágio probatório. No Brasil, a demissão destes profissionais só é possível mediante um processo administrativo que garanta ampla defesa ao funcionário. Para tanto, não existe o desconto do FGTS em sua contratação. Portanto, para garantir a igualdade no conceito de “proteger contra a demissão voluntária” utiliza-se um diferente paradigma do que aquele utilizado pela iniciativa privada, mas que tem a mesma finalidade. Poder-se-á chamar este tipo de equidade, portanto, de igualdade finalística ou teleológica.  
Outro exemplo pode ser mostrado. Se for utilizado o verbo enjaular em um zoológico, diversas espécies de pássaros podem ser colocadas na mesma jaula (igualdade isonômica), mas os felinos devem ser colocados em jaulas diferentes (igualdade material). Para que um ser humano seja enjaulado, no entanto, deve-se construir estabelecimentos prisionais, que são paradigmamente diferentes daqueles utilizados para animais, mas que cumprem a mesma função. Esta é uma igualdade teleológica, que significa, repete-se, cumprir a mesma função com paradigma diverso.
A igualdade teleológica é, portanto, uma aparente diferença brutal produzida para que ocorra uma igualdade no critério (verbo, ação) procurado.
Quando se fala na igualdade entre homens e mulheres, um grande engano cometido por diversos pensadores é considerar que entre ambos existe uma igualdade isonômica, o que não é verdade.
Não é verdade tampouco que basta corrigir critérios materiais para que ocorra a igualdade entre os gêneros. Mesmo depois da invenção da pílula anticoncepcional, das creches e dos trabalhos menos brutos, a mulher, falando-se como gênero, não como indivíduo, não conseguiu atingir os mesmo patamares salariais que o homem. Não basta aplicarem-se ações afirmativas, como os pensadores socialistas têm proposto para corrigir tais diferenças, já que não se está falando de diferenças materiais, mas paradigmáticas.
Portanto, quando se fala em igualdade entre homens e mulheres, está sendo tratado da igualdade teleológica. Se for desejado que exista uma paridade econômica entre todos os indivíduos de um determinado grupo social, diferenças que não as econômicas devem ser buscadas.  

terça-feira, 13 de setembro de 2016

O Amor Entre o Presidente e a Primeira-Dama

Fonte da Imagem: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/08/02/marcela-temer-fara-estreia-em-eventos-oficiais-no-planalto-amanha.htm
O anatomista americano Owen Lovejoy, pouco após que ele e e sua equipe fizessem uma das descobertas científicas mais importantes do Século XX, o esqueleto quase completo do mais antigo ancestral humano até então encontrado, a Australopithecus afarensis “Lucy”, fez uma declaração interessante: aprendemos a andar de forma bípede antes do desenvolvimento do cérebro humano, provavelmente para que, em estado natural, o macho da espécie pudesse portar alimentos para a fêmea que amamentava, sendo que essa longa proteção ao filhote permitiu o desenvolvimento extrauterino, fazendo com que ficássemos mais inteligentes.
Em outras palavras, a primeira característica evolutiva que nos diferencia dos animais é a do homem portar alimentos e oferecer proteção para a mulher.
Esse é o motivo porque até hoje em dia, seduz-se com comida: oferecer um drinque, levar para jantar, dar uma caixa de bombons ou oferecer um alimento à boca para experimentar são normalmente ações de homens interessados em conquistar suas parceiras.
O amor, portanto, tem uma leitura objetiva: o homem troca segurança e provimento por sexo, o que não há nada de errado, pois tem assim sido há mais de 3 milhões de anos. A outra opção de narrativa, é a visão mística ou idealizada: o amor é algo etéreo, que ocorre no astral, sob as bênçãos dos anjos e dos espíritos de luz...   
Fiquemos, portanto, com o discurso científico a respeito do amor, pois é muito mais plausível.
Por que estamos falando disso? Porque estão sendo publicadas muitas críticas nas páginas de Internet sobre a veracidade do amor entre o nosso velho Presidente e sua jovem e bela esposa. Como pode? Por que ela não arruma um rapaz bombadinho e vai ser feliz? Como poderia ser sincera? O olhar terno trocado entre ambos não seria mero fingimento, conveniência política?
“O dinheiro compra tudo”, diria Nélson Rodrigues, “inclusive o amor verdadeiro.”. Por quê? Porque somos humanos e humanos costumam agir em sociedade da maneira programada em nossos genes, mas projetada, como em um filme, sobre a tela da cultura a que pertencem.
Para uma ancestral primitiva, talvez fosse conveniente sentir-se atraída pela jovialidade, por peitorais definidos ou braços fortes, pois indicaria boa possibilidade de proteção e provimento em um ambiente rude, mas com certeza, sobre o véu da cultura, a riqueza, o poder político ou o lustro de erudição são características muito mais atraentes, pois cumprem com maestria as necessidades primitivas tão necessárias ao prosseguimento biológico da espécie.
O bombadinho pobre e socialmente insignificante não parece ser uma boa opção, pelo menos para a maior parte das mulheres inteligentes.
Trocar a beleza feminina pelo poder e riqueza de um homem é moralmente aceitável? Com certeza, sim. Todos fazemos isso no cotidiano, por mais que não admitamos.
Será que há amor no Palácio Presidencial? Muito provavelmente, mas com certeza as feias, as mal-amadas, os fracassados e os insignificantes não aceitarão esse fato, pois isso seria encarar a sua infelicidade ao espelho.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

POLIGAMIA É LIBERAL OU ESQUERDISTA?


Apesar de normalmente concordar, quem lê regularmente este blog sabe que se há algo que eu discordo profundamente dos pensadores liberais é a questão da poligamia, ou, usando-se o horrível e politicamente correto termo, o “poliamor”. Hoje, Rodrigo Constantino publicou este texto no jornal Gazeta do Povo que disserta sobre isso.
Seguindo a cartilha esquerdista, as instituições devem ser destruídas. E qual é a instituição primordial da sociedade? A família. Logo, as esquerdas primam por destruir o casamento monogâmico.
Ainda que essa intenção possa ser verdadeira, como veremos, ambos os lados estão errados, a esquerda achando que os casamentos poligâmicos destruirão o capitalismo opressor, e os liberais, crendo que eles estão certos.
Em primeiro lugar, Deus criou Adão, Eva e Lilith: Deus criou o homem, macho e fêmea “os” criou (Gênesis 1, 27), dizem os que estudam profundamente a Bíblia, que, aliás, não deveriam defender a monogamia tão ferozmente, afinal, Isaque, Abraão e Jacó tinham várias esposas. Salomão tinha trezentas esposas e setecentas concubinas. Marta e Maria têm crises de ciúmes por Jesus... Deixemos, portanto, amigos liberais, as contradições com os conservadores, e tenhamos a cabeça mais aberta.
Vamos ao fatos. O IBGE nos informa que aos 65 anos temos aproximadamente quatro mulheres solteiras para cada homem. Enquanto a probabilidade de uma mulher envelhecer sozinha é, majoritária, de 66%, a de um homem é, minoritária, de apenas 25%. Limitar o casamento a apenas uma mulher, é, portanto, uma imposição do estado nessa questão, algo totalmente contra o pensamento liberal e fonte dessas desigualdades. E isso não é apenas um fenômeno brasileiro e contemporâneo, mas acontece em qualquer sociedade monogâmica. Há séculos, o Talmud já limitava o número de esposas de um homem em quatro, pois com mais ou menos que isso, acontecem discrepâncias sociais.
Ora, direis, mas as ricas sociedade ocidentais liberais são todas monogâmicas, povos poligâmicos são atrasados e oprimem as mulheres!
Sim e não. Não existe relação lógica direta. Sociedades monogâmicas são mais industrializadas e normalmente menos opressoras para com o sexo feminino por um simples motivo: geram excedente de mão de obra, pois mulheres solteiras são obrigadas a entrarem no mercado de trabalho, mas desde quando o trabalho para um terceiro liberta o indivíduo? A livre iniciativa, os estudos, as lei favoráveis, os direitos proprietários, a escolha da natalidade, etc., certamente são favoráveis à mulher, mas pertencer a um mercado de trabalho é discutível, pois trabalhar para outro muitas vezes significa ter instabilidade e baixos salários, apenas uma elite feminina é beneficiada com este sistema. Será que é sempre melhor acordar às cinco, pegar dois ônibus para trabalhar em uma linha de montagem emburrecedora, ou é melhor para algumas mulheres casarem-se e acordarem às dez na casa de praia? O trabalho liberta? Será? Assim dizia no pórtico de Auschwitz.
O primeiro imperador que se tem notícia, que tomou medidas liberais como a liberdade religiosa, controles sobre a caça e criou infraestrutura de correios, foi Gengis Khan, que vivia em uma sociedade poligâmica. Aliás, a recorrência aos antigos, é lugarcomum dentre os liberais no que tange ao casamento homossexual: a Grécia e Roma, que veneravam tal sexualidade, jamais homologaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo. No mesmo raciocínio, a grande maioria dos povos antigos inseriram o casamento poligâmico dentro de seus sistemas legais. Das 250 grandes culturas estudadas no início do século XX, 196 eram poligâmicas. A poligamia não destrói a família, como gostariam os esquerdistas, apenas cria clãs, que também são células sociais coesas, o que vai contra qualquer projeto totalitário.
Com a monogamia, temos, por outro lado, uma enorme quantidade de “velhas dos gatos”, mulheres que passarão as velhices solitárias, aumento de prostituição, aumentos de gastos com previdência social, desamparo e maior pobreza na população feminina, por um puro e simples desequilíbrio de mercado. O estado interfere na questão matrimonial, impedindo que homens assumam economicamente e afetivamente as mulheres que são excedentes populacionais.
Em conclusão, a defesa da monogamia não tem nada a ver com o discurso liberal, pelo contrário, é apenas oriundo de ranzinzas conservadores que tentam impor uma ditadura teocrática sem terem lido a Bíblia com atenção. 
Muito pelo contrário, um verdadeiro liberal deveria aclamá-la.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

É melhor para uma criança ser criada por homossexuais?


Aos meus leitores: cuidado com o tipo de informação precipitada, tendenciosa e politicamente correta que volta e meia encontra-se na imprensa. 
A verdade é, filhos de pais adotivos e filhos planejados possuem melhor rendimento escolar e costumam tornarem-se pessoas mais equilibradas por um simples motivo: são de lares estáveis, com famílias funcionais e de nível sócio-econômico mais alto que a média da população. Não tem nada a ver com homossexualismo.
Não é verdade que é melhor para as crianças serem criadas por homossexuais, isso é simples pesquisa com viés ideológico, mas com certeza é melhor para as crianças serem desejadas, queridas e vindas ao mundo no momento certo.
Veja uma dessas reportagens a que me refiro, na Revista Superinteressante, clicando aqui.   

domingo, 3 de janeiro de 2016

Um Estudo Sobre Felicidade

Um vídeo que vale a pena tomar um tempo para assistir.
É sobre aquilo que mais interessa no estudo do sexo. Ser feliz. Construir relações fortes e vitalícias. Compor famílias funcionais, com prazer e companheirismo.