“Tudo nesse mundo é sobre sexo, exceto sexo. Sexo é sobre poder.”

(Oscar Wilde)

segunda-feira, 20 de abril de 2015

A FALÁCIA DA UNIÃO GAY

Campo de Estudo: Gênero

Um argumento comum contra os detratores da união homossexual é que ela só diz respeito aos gays e lésbicas, não devendo os heterossexuais opinar, se não quiserem ser acusados de homofóbicos ou fanáticos religiosos. Para não sermos grosseiros e afirmarmos que este é um argumento mentiroso e canalha, sejamos mais melosos: é uma falácia.
Imaginemos dois amigos de infância que há muito não se viam, nomes fictícios, Anacleto e Bernardo. Bernardo é solitário. Anacleto acabara de se separar da esposa e estava falido, sem lugar para morar. Bernardo, rico e morando em uma bela casa convida o antigo amigão para usar o quarto desocupado que ele tinha.
Nenhum dos dois é gay, mas Bernardo não sabia que Anacleto havia se tornado um grande pilantra. Um ano depois, descobre que Anacleto havia juntado recibos, fotos juntos e outras provas de uma vida em comum e ingressado com uma ação de reconhecimento de união estável, requerendo pensão alimentícia do agora ex-amigo.
Eu sei. O leitor sabe. Deus, na sua infinita sabedoria, se existir, sabe que se trata de um golpe. A torcida do Coríntians sabe. Mas será que o juiz que julgará a causa, que é quem no fim das contas interessa, tem algum meio de saber?
Dá para perceber o tamanho do problema? Mesmo que porventura ganhe a causa, Bernardo terá gasto muito com advogados, se incomodado e tido a sua reputação abalada por um processo como este causado pela sua bondade e desprendimento. A parte de boa fé é tremendamente lesada seja qual for o resultado do julgado.
O problema não é o casamento homossexual, mas a Lei do Concubinato, que não é apenas lesiva à sociedade como um todo, impessoalmente, como expliquei no texto de ontem, mas é perniciosa quanto aos indivíduos também.
Casamento gay? Discutirei mais tarde. Porém, união estável entre pessoas do mesmo sexo é algo totalmente inadmissível simplesmente porque existe um fato anterior que desmerece a defesa de tal ideia.
Isso acontece também entre homem e mulher. Qualquer união estável é perniciosa para a sociedade. Alguém tem dúvida que tal golpe aconteça todos os dias com rapazes incautos que levam a namoradinha para casa nos fins de semana?
Até a expressão existente nos anos 80, “amizade colorida”, deixou de ser usada, já que, ao invés de aprimorar as relações humanas, a Lei de 1996 criou uma divisão entre os indivíduos com patrimônio, que passaram a usar as pessoas como objetos sexuais, sem aprofundarem relações, já que estas podem custar muito caro.

Portanto, que não se chame de homofóbico aquele que for contra a união estável homossexual, pois este não é um argumento válido. Casamento é e sempre será um ato de vontade.

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