“Tudo nesse mundo é sobre sexo, exceto sexo. Sexo é sobre poder.”

(Oscar Wilde)

quinta-feira, 23 de abril de 2015

O PI DO SEXO


Campo de Estudo: Propedêutica

O ótimo filme chamado “Lanternas Vermelhas” passa-se na casa de um rico comerciante chinês no início do século XX, na qual ele mantinha suas quatro esposas. É conhecida a parábola do budismo indiano do Rei e Suas Quatro Esposas. Este é também o número de casamentos permitido pelas leis da Arábia Saudita, seguindo o Alcorão, e ainda recomendado pelo Talmud, o livro de sabedoria hebraico.
Por que nas sociedades poligâmicas costuma se repetir o número quatro? Por que não duas esposas? Por que não dez? Se, como as feministas propagam, a poligamia é imposição de machistas, porcos chauvinistas, brutamontes, contra comunidades de mulheres bocós e exploradas, será que esses homens cafajestes não iriam preferir possuir, como no exemplo do sábio Salomão da Bíblia, 700 esposas e 300 concubinas?
As sociedades monogâmicas mostram claramente a resposta.
Observe-se as últimas colunas do gráfico da taxa de nupcialidade do IBGE, para o nosso país:

    Como pode ser percebido, ao chegar-se em idades mais avançadas, existirão aproximadamente quatro vezes mais homens casados que mulheres. À medida que a idade progride, homens normalmente estarão casados e mulheres, em regra, estarão sós.
O leitor pode facilmente observar este fenômeno no seu ambiente de trabalho, na sua família e amigos. As jovens meninas normalmente possuem um namoradinho, mas à medida que caminham em anos vão ficando abandonadas. E esta diferença se inicia já na faixa etária dos 25 anos (sic!).
A figura caricata da solitária “velha dos gatos” é absolutamente comum e significa que a grande maioria das mulheres na nossa sociedade será utilizada, enquanto jovem, como mero objeto sexual pelos homens e depois abandonada com o passar do tempo, pois o matrimônio vitalício acontecerá apenas para uma minoria de 25% da população feminina.
A monogamia das sociedades ocidentais, portanto, é um dos melhores exemplos de como o tratamento isonômico nas questões de gênero, tão propagado pelas feministas de esquerda, leva a tremendas desigualdades.
O número de quatro esposas para cada marido, como o número áureo, o número exponencial ou o Pi, é um número da natureza, não foi inventado por ninguém. Toda vez que for extrapolado, sobrarão homens e toda vez que um número menor de esposas for estabelecido, sobrarão mulheres na sociedade.
Por isso, pode-se chamar o quatro de “O Pi do Sexo”.


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