Campo de Estudo:
Propedêutica
Além do prazer e da reprodução
humana, elementos óbvios que nem são necessários de serem citados, existe uma
série de vantagens no ato sexual.
O ato sexual torna indivíduos mais
inteligentes, porque estimula a neurogênese (desenvolvimento de neurônios), foi
o que disse uma pesquisa de Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. Ao
mesmo tempo, pesquisadores da Universidade de Kontuk, na Coréia do Sul
descobriram que o sexo reage aos efeitos negativos do estresse no
desenvolvimento celular. No momento que este texto foi produzido, o fenômeno
relatado se referia apenas para ratos, porém é provável que se repita em seres
humanos também.
Interessante observar que, ao
contrário, neurocientistas da Universidade do Texas afirmam que olhar
pornografia provoca danos cerebrais, prejudicando a memória, de maneira que
parece ser o ato sexual em si, e não a excitação sexual ou o orgasmo, o fator
que provoca os benefícios ao organismo.
“Shiva sem Shakti é shava”. O
trocadilho do sânscrito tinha o sentido de afirmar que o homem (através da
figura do deus Shiva) sem esposa (representada pela deusa Shakti) é um cadáver
(shava), sendo interessante observar que a ciência moderna parece concordar com
o pensamento dos antigos, a excitação sexual e o orgasmo possuem função menor
que o encontro sexual entre homem e mulher.
Talvez relacionado com esse
particular, um argumento também utilizado pelos antigos é de que a retenção da
ejaculação produziria maior longevidade e saúde sexual em idade mais avançada
para o homem.
Por mais que o autor tenha procurado,
não foi encontrada evidência científica na espécie humana que confirme essa
afirmação, que parece estranha à natureza, uma vez que os seres vivos têm por
principal característica a reprodução, e impedir essa função talvez não esteja
na programação de nosso organismo como algo saudável.
Muito pelo contrário, estudo
conduzido pelo doutor em medicina Michael F. Leitzmann, do National Cancer
Institute, Bethesda, e sua equipe investigou a associação entre frequência de
ejaculação e câncer de próstata, em estudo que envolveu quase 30.000 homens com
idades entre 46 e 81 anos, no período de 8 anos, constatou que homens que
ejaculam com maior frequência têm menor risco de câncer de próstata.
Contrário ainda à afirmação que
propõe a não ejaculação, o nível de atividade sexual parece ter influência
direta no rejuvenescimento. O Doutor David Weeks, ex-chefe de psicologia da
terceira idade do Royal Edinburgh Hospital, no Reino Unido, em pesquisa da
Universidade de Bristol, com duração de 20 anos e mais de 3000 homens
pesquisados , concluiu que casais que fazem sexo três vezes ou mais por semana
parecem ter até 10 anos a menos do que a média das pessoas, que costumam fazer
apenas até duas vezes por semana, sendo este comportamento um aspecto três
vezes mais importante do que fatores genéticos. O orgasmo completo para o
homem, portanto agiria da mesma forma que o orgasmo para a mulher, trazendo
características físicas de pessoas mais jovens, aos praticantes.
Acrescentando argumento a esta
contestação, pesquisa da State University de Nova York apontou que mulheres que
praticam sexo sem preservativo são menos tristes e que o sêmen possui três
substâncias antidepressivas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, nada de propagandas, palavrões ou ofensas!