Campo de Estudo: Orgasmo
Quando
perguntaram para Michelangelo como fazer esculturas tão maravilhosas, ele
respondeu “Ora, basta apanhar um bloco de mármore e remover o que está
sobrando!”.
Se non è
vero, è ben trovato.
Os povos antigos
relacionavam a sexualidade com religiosidade, mas de onde tiraram isso? Como
encontrar Deus? Ou o Nirvana, o Samádhi ou a iluminação através do sexo?
Ora, o
orgasmo é um espasmo que nasce na região da pélvis, sobe pela coluna vertebral até
o topo da cabeça, espalhando-se, durante o seu trajeto, pelos braços e pernas.
Com a
prática e técnicas, uma pessoa consegue travar este espasmo, retroalimentando a
sensação e mantendo o prazer por mais tempo. Com mais prática ainda, consegue impedir
o espasmo e controlar este fluxo, conduzindo-o da base da coluna para um ponto
na cabeça. Em outras palavras, do impulso involuntário e incontido, é possível
chegar a uma controle estático (do gregos “stási”, parada) e evoluir, com
treino, para um controle absoluto, um “êxtase” (do grego ex-stási, sair da
situação parada).
A estase,
com “s” e sem acento, é a sensação de parada, de cessar o fôlego, que se tem
diante de uma obra de arte ou de uma paisagem que nos deixa atônitos. O êxtase,
com “x”, é a sensação estupefaciente do orgasmo controlado e da experiência
religiosa.
E como
consegui-lo?
O espasmo do
orgasmo pode ser controlado pela contração do triângulo equilátero muscular da
pelve, através de pressões, que em sânscrito são chamadas de vajroli-mudra, que é a contração da base do pênis; mula-bandha, que é a contração do
períneo e ashwini-mudra, que é a
contração dos esfíncteres do ânus. Para as mulheres, as musculaturas a serem
contraídas estão ao redor do clitóris, dos ovários e do períneo, formando
também um triângulo, mas com a ponta para baixo.
Uma vez aprendidas essas técnicas,
basta conduzir essa energia produzida para o ponto do meio das sobrancelhas
enquanto observa-se um ponto no interior da cabeça, na altura do meio das
sobrancelhas, o que produz, em prática avançada, alucinações visuais e
auditivas na forma de luzes e sons preternaturais. Tudo sem o uso de drogas. Essas
alucinações produzem um prazer muito maior que o mero espasmo do orgasmo.
Isso é êxtase.
Simples, não? Na teoria, tão fácil quanto esculpir uma Pietá...
Simples, não? Na teoria, tão fácil quanto esculpir uma Pietá...
Tema relacionado: POR QUE MANTER RELAÇÕES SEXUAIS? - 1ª Parte
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