Campo
de Estudo: Gênero
Na
obra magistral a respeito do casamento, “What is marriage”, Sherif Girgis e
demais coautores contam uma história, a qual adapto.
Imaginemos
que Oscar e Alfredo morem juntos. Alfredo cultiva seus gerânios na janela e
Oscar gosta de andar de patins. Ambos têm grande carinho um pelo outro e são
profundos confidentes. Oscar gosta de cozinhar e de vez em quando convida os
familiares de Alfredo para jantarem em casa. Ambos têm testamentos um para o
outro e numerosas fotografias em várias viagens que fizeram juntos pelo mundo. Dividem
as despesas. Quando Alfredo foi hospitalizado, foi Oscar quem passou as noites
dormindo no hospital. Quando faleceu a mãe de Oscar, foi Alfredo quem correu
atrás dos trâmites do funeral.
Alfredo
veio a falecer. Oscar ingressou com um pedido junto à Previdência Social para
receber a gorda pensão do companheiro de tantos anos.
Ele
tem direito? Ora, a lei do concubinato, de 1996, diz que sim, principalmente
depois de 2011, quando o Supremo Tribunal Federal decidiu pela união estável
entre pessoas do mesmo sexo e de 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça
decretou que eles até poderiam ter transformado isso em casamento.
Portanto
eu e você, leitor, com nosso suado trabalho vamos pagar a pensão do viúvo.
Ah,
eu não disse que eles NÃO eram homossexuais? Pelo contrário, além de tremendos
putanheiros, Oscar já tinha sido condenado à prisão por golpe contra a
Previdência. Velhos amigos de farras e de golpes!
A
coisa muda de figura? Eu e você, agora que sabemos disso, estamos agora nos
sentindo otários por pagar dos nossos bolsos por uma pensão totalmente injusta?
Para quem não gostar, o nosso país tem duas saídas, os aeroportos de Guarulhos
e do Galeão...
Por
isso, em todas as épocas, em todas as culturas, como fenômeno universal, as
civilizações avançadas institucionalizaram o casamento, pois de outra maneira
não existe segurança jurídica o suficiente para afirmar se dois indivíduos possuem
ou não vínculo afetivo e sexual.
Ou
você achava que para se casar bastava ter carinho e dar a b...?
Agora,
prezado leitor, você ainda acha justa a jabuticaba jurídica chamada Lei do Concubinato?
Não está levemente inclinado a pensar que somos uma sociedade de imbecis por
aceitarmos tão passivamente esta lei?
Tópico Relacionado: A FALÁCIA DA UNIÃO GAY
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