“Tudo nesse mundo é sobre sexo, exceto sexo. Sexo é sobre poder.”

(Oscar Wilde)

segunda-feira, 4 de maio de 2015

OS FEMINISTAS SIMPLÓRIOS – 1ª Parte

Campo de Estudo: Gênero

Não é fato corriqueiro encontrar uma mulher que seja dona de um caminhão. E nem de uma empilhadeira. E nem de uma corrugadeira, de uma prensa hidráulica ou de uma injetora de plástico. E nem de um avião de carga ou uma retroescavadeira. Ora, mulheres não gostam dessas coisas “de homens”? Pois bem, então não se costuma encontrar mulheres com cartas de patentes ou títulos acionários. Os títulos de propriedade de terra no Brasil, que muitas vezes são simplesmente herdados dos pais, pertencem apenas pouco mais de 10% às mulheres. No poder político e no domínio dos meios de comunicação as mulheres também estão em minoria.
Todas essas maneiras de produzir riqueza chamam-se “ativos”.
Há mais de duas décadas estudo as questões de sexo e casamento e jamais vi uma única linha publicada a respeito da principal desigualdade entre homem e mulher: a questão da diferença dos ativos que, conforme dados da ONU, em nível mundial pertencem num grau de 99% em favor dos homens, tornando as poucas mulheres detentoras de riqueza, não um grupo minoritário, mas exceções que confirmam a regra.
É, portanto, verdadeiramente feminista aquele indivíduo que busca meios de transferir ativos majoritariamente masculinos para as mãos das mulheres.
A força de trabalho é um ativo sempre que gerar meio produtivo para a própria pessoa. Uma médica no seu consultório, uma dona de loja ou uma faxineira doméstica gerenciam a riqueza gerada por elas próprias. Uma caixa de supermercado ou uma colhedora de algodão, que ganham apenas para a sobrevivência geram ativos somente para os seus empregadores.
É, portanto, a ideologia do feminismo que trata unicamente da questão da igualdade salarial entre homens e mulheres meramente ideológica. Conforme a postagem de ontem neste blog, Sua Santidade só faltou dizer que é pecado.
Pode-se, portanto, diferenciar os feministas entre aqueles que podemos chamar de “liberais”, que buscam equilibrar a riqueza produzida pela humanidade e os “socialistas”, que se preocupam apenas com a igualdade salarial.
Mas você, caro leitor, já viu na vida alguma feminista falar da diferença de ativos?


Luiz Bonow, 2015

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