Campo de Estudo: Gênero
Como foi
visto na 1ª parte deste artigo,
os homens são responsáveis por 99% dos ativos mundiais e na 2ª parte,
percebe-se claramente que não adianta nada enfurecer-se com as diferenças salariais
entre gêneros, pois ela ocorre por fatores próprios à condição feminina e mesmo
porque as diferenças não são tão grandes quanto apregoado pelos feministas.
Já que as
questões da diferença de valor da mão-de-obra feminina para a masculina são
inexoráveis, o grande problema do feminismo resume-se, portanto, na
transferência de ativos, majoritariamente masculinos, para as mulheres. Com
certeza existe aí injustiça, a de que metade da população mundial tenha acesso
aos meios de produção e a outra metade seja obrigada a servir.
A solução é
a de transferir ativos, insiste-se, majoritariamente masculinos, para as
mulheres.
Porém, como?
Às armas, “cumpanheiras”! Vamu fazê a revolução e tirá desses burguêis? Não é,
claro que não! Só um esquerdista burro e misândrico pensaria dessa maneira, pois
não há conflito entre homem e mulher, já que a espécie humana se complementa
mutuamente.
A maneira
tradicional de transferência de ativos do homem para a mulher é através do
casamento. Sempre foi e sempre será.
Dessa
maneira, quando o governo brasileiro relativizou o casamento pela primeira vez
com a Lei do Divórcio, de 1977, que permitiu que as separações ocorressem por
consentimento mútuo (no-fault divorce), e depois, em 1994 e 1996, com as leis da
Concubina e do Concubinato, não estava trazendo benefícios, mas apenas enormes
prejuízos ao gênero feminino, sendo que, de uma hora para outra, milhões de
mulheres foram empurradas para o mercado de trabalho, aumentando as
desigualdades entre os gêneros.
O autor
deste blog foi criança durante a década de 70. Ele, e praticamente todos os seus amiguinhos
de infância tiveram pai e mãe vivendo na mesma casa, algo que praticamente
deixou de ocorrer apenas uma década depois.
O custo da
relativização dos direitos do casamento foi o crescimento da pobreza, das
desigualdades, da violência urbana, da destruição das famílias e,
principalmente, da pauperização da mulher que é presenciada nos dias de hoje.
Luiz Bonow, 2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, nada de propagandas, palavrões ou ofensas!