“Tudo nesse mundo é sobre sexo, exceto sexo. Sexo é sobre poder.”

(Oscar Wilde)

terça-feira, 5 de maio de 2015

TRÊS TIPOS DE REPRESSÃO SEXUAL

Campo de Estudo: Propedêutica

Minha avó casou-se com 16 anos com meu avô, que era um homem maduro, e isso não faz nem um século. Há pouco mais, nobres casavam-se com doze ou treze anos e ninguém fazia objeção. Foi assim com personalidades históricas, como Gandhi, a bem pouco tempo. Por outro lado, a sedução de uma mulher era punida com maior rigor na Grécia antiga que o estupro. Em Roma, o poderoso local tinha o direito de deflorar a noiva na primeira noite, de maneira que o primogênito era um filho mais importante que os demais porque podia ser filho deste “padrinho”, tradição que a Igreja Católica manteve e que persistiu até o Brasil colônia.
A repressão a esses comportamentos é um tipo de repressão sexual que pode ser facilmente explicada, o combate à pedofilia por direitos à educação ou gravidez precoce, o estupro por direitos sobre o corpo e a vedação às primícias pela ideia de igualdade posterior à Revolução Francesa.
Um segundo tipo, é a repressão por meio de autoridade: um judeu não pode tocar em uma mulher menstruada. Por que? Porque sim! Quem iria contestar D’us ou o rabino? A repressão sexual ilógica e autoritária pertence ao campo das religiões em geral.
O terceiro tipo de repressão sexual é o da negação da natureza. É aquele que explica o comportamento humano pela ação do “conjunto da sociedade”. Por que perseguir os homossexuais? Porque eles fizeram uma “escolha” em se “corromperem” com o comportamento sodomita...
Ora, só um perfeito imbecil pode acreditar que se trata de escolha e exista um “ex-gay”, mas as milícias de Maduro, na Venezuela, têm perseguido os homossexuais nas forças armadas e dado “sustos” àqueles que andam pelas ruas. Hitler e Stalin faziam o mesmo. Chê Guevara, tão idolatrado pelo deputado homossexual Jean Willis, assassinava os, na sua própria palavra, “maricones” com sua própria pistola.
Qual é o motivo pelo qual os populistas, socialistas, fascistas, enfim, coletivistas em geral, têm essa sanha histórica, esta verdadeira tara, por assassinar aqueles que mal não fazem? Por que negar o óbvio, que homossexualismo é uma condição da natureza, não havendo, portanto, escolha e muito menos “cura”?
Acontece que, se homossexualismo for um fato da natureza, e é, significa que existe um direito natural ao sexo. Assim sendo, existem de fato os direitos naturais tão negados pelos coletivistas. E se isso for verdade, e é, em última instância o discurso de Locke, que relaciona a questão da propriedade com um direito natural é verdadeiro, desmontando, portanto a ideologia coletivista. Neste caso, negar a natureza do sexo, por consequência, é questão de sobrevivência. O discurso de esquerda não se sustenta sem essa repressão à sexualidade.
Sendo assim, existem três tipos de combate a uma sexualidade livre: o lógico-dedutivo, o ilógico e o ideológico.

Luiz Bonow, 2015

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