Campo de Estudo: Gênero
Como foi explicado na 1ª parte deste artigo, existem dois tipos
de feministas, aqueles que acreditam que igualdade significa paridade entre
homem e mulher na produção e no usufruir de riquezas, aos quais se pode
denominar de “feministas liberais”, e aqueles que apenas acham justo que homens
e mulheres sejam mão-de-obra barata em igualdade de condições, os quais se
denominam “feministas socialistas”.
Para os
feministas socialistas, segue uma lista compilada pelo professorJames T. Bennett, do departamento de economia da George Mason University, que se chama “The Politics of American Feminism: Gender Conflict in Contemporary Society”, retirado deste artigo de Walter Block, explicando porque as
mulheres não conseguem atingir o mesmo patamar salarial que os homens, fatores
que estão longe de constituírem uma injustiça, mas uma simples constatação
prática da vida.
Como poderá
ser percebido, mudar esses elementos pela simples força de vontade política é tão
ingênuo e/ou populista quanto aumentar o salário mínimo por decreto, deter a
inflação por congelamento de preços ou estabelecer um patamar máximo da taxa de
juros, isto é, significa apenas "jogar para a torcida", simplesmente não funciona.
Estas são as
verdadeiras causas, a ver:
“Homens têm
mais interesse por tecnologia e ciências naturais do que as mulheres.
Homens são
mais propensos a aceitar trabalhos perigosos, e tais empregos pagam mais do que
empregos mais confortáveis e seguros.
Homens são
mais dispostos a se expor a climas inclementes em seu trabalho, e são
compensados por isso ("diferenças compensatórias" no linguajar
econômico).
Homens
tendem a aceitar empregos mais estressantes que não sigam a típica rotina de
oito horas de trabalho em horários convencionais.
Muitas
mulheres preferem a satisfação pessoal no emprego (profissões voltadas para a
assistência a crianças e idosos, por exemplo) a salários mais altos.
Homens, em
geral, gostam de correr mais riscos que mulheres. Maiores riscos levam a recompensas mais
altas.
Horários de
trabalho mais atípicos pagam mais, e homens são mais propensos que as mulheres
a aceitar trabalhar em tais horários.
Empregos
perigosos (carvoaria) pagam mais e são dominados por homens.
Homens
tendem a "atualizar" suas qualificações de trabalho mais
frequentemente do que mulheres.
Homens são
mais propensos a trabalhar em jornadas mais longas, o que aumenta a divergência
salarial.
Mulheres tendem
a ter mais "interrupções" em suas carreiras, principalmente por causa
da gravidez, da criação e da educação de seus filhos. E menos experiência significa salários
menores.
Mulheres
apresentam uma probabilidade nove vezes maior do que os homens de sair do
trabalho por "razões familiares".
Menos tempo de serviço leva a menores salários.
Homens
trabalham mais semanas por ano do que mulheres.
Homens
apresentam a metade da taxa de absenteísmo das mulheres.
Homens são
mais dispostos a aturar longas viagens diárias para o local de trabalho.
Homens são
mais propensos a se transferir para locais indesejáveis em troca de empregos
que pagam mais.
Homens são
mais propensos a aceitar empregos que exigem viagens constantes.
No mundo
corporativo, homens são mais propensos a escolher áreas de salários mais altos,
como finanças e vendas, ao passo que as mulheres são mais predominantes em
áreas que pagam menos, como recursos humanos e relações públicas.
Quando
homens e mulheres possuem o mesmo cargo, as responsabilidades masculinas tendem
a ser maiores.
Homens são
mais propensos a trabalhar por comissão; mulheres são mais propensas a procurar
empregos que deem mais estabilidade. O
primeiro apresenta maiores potenciais de ganho.
Mulheres
atribuem maior valor à flexibilidade, a um ambiente de trabalho mais humano e a
ter mais tempo para os filhos e para a família.”
Luiz Bonow, 2015
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