“Tudo nesse mundo é sobre sexo, exceto sexo. Sexo é sobre poder.”

(Oscar Wilde)

quarta-feira, 6 de maio de 2015

OS FEMINISTAS SIMPLÓRIOS – 2ª Parte

Campo de Estudo: Gênero

Como foi explicado na 1ª parte deste artigo, existem dois tipos de feministas, aqueles que acreditam que igualdade significa paridade entre homem e mulher na produção e no usufruir de riquezas, aos quais se pode denominar de “feministas liberais”, e aqueles que apenas acham justo que homens e mulheres sejam mão-de-obra barata em igualdade de condições, os quais se denominam “feministas socialistas”.
Para os feministas socialistas, segue uma lista compilada pelo professorJames T. Bennett, do departamento de economia da George Mason University, que se chama “The Politics of American Feminism: Gender Conflict in Contemporary Society”, retirado deste artigo de Walter Block, explicando porque as mulheres não conseguem atingir o mesmo patamar salarial que os homens, fatores que estão longe de constituírem uma injustiça, mas uma simples constatação prática da vida.
Como poderá ser percebido, mudar esses elementos pela simples força de vontade política é tão ingênuo e/ou populista quanto aumentar o salário mínimo por decreto, deter a inflação por congelamento de preços ou estabelecer um patamar máximo da taxa de juros, isto é, significa apenas "jogar para a torcida", simplesmente não funciona.
Estas são as verdadeiras causas, a ver:
“Homens têm mais interesse por tecnologia e ciências naturais do que as mulheres.
Homens são mais propensos a aceitar trabalhos perigosos, e tais empregos pagam mais do que empregos mais confortáveis e seguros.
Homens são mais dispostos a se expor a climas inclementes em seu trabalho, e são compensados por isso ("diferenças compensatórias" no linguajar econômico).
Homens tendem a aceitar empregos mais estressantes que não sigam a típica rotina de oito horas de trabalho em horários convencionais.
Muitas mulheres preferem a satisfação pessoal no emprego (profissões voltadas para a assistência a crianças e idosos, por exemplo) a salários mais altos.
Homens, em geral, gostam de correr mais riscos que mulheres.  Maiores riscos levam a recompensas mais altas.
Horários de trabalho mais atípicos pagam mais, e homens são mais propensos que as mulheres a aceitar trabalhar em tais horários.
Empregos perigosos (carvoaria) pagam mais e são dominados por homens.
Homens tendem a "atualizar" suas qualificações de trabalho mais frequentemente do que mulheres.
Homens são mais propensos a trabalhar em jornadas mais longas, o que aumenta a divergência salarial.
Mulheres tendem a ter mais "interrupções" em suas carreiras, principalmente por causa da gravidez, da criação e da educação de seus filhos.  E menos experiência significa salários menores.
Mulheres apresentam uma probabilidade nove vezes maior do que os homens de sair do trabalho por "razões familiares".  Menos tempo de serviço leva a menores salários.
Homens trabalham mais semanas por ano do que mulheres.
Homens apresentam a metade da taxa de absenteísmo das mulheres.  
Homens são mais dispostos a aturar longas viagens diárias para o local de trabalho.
Homens são mais propensos a se transferir para locais indesejáveis em troca de empregos que pagam mais.
Homens são mais propensos a aceitar empregos que exigem viagens constantes.
No mundo corporativo, homens são mais propensos a escolher áreas de salários mais altos, como finanças e vendas, ao passo que as mulheres são mais predominantes em áreas que pagam menos, como recursos humanos e relações públicas.
Quando homens e mulheres possuem o mesmo cargo, as responsabilidades masculinas tendem a ser maiores.
Homens são mais propensos a trabalhar por comissão; mulheres são mais propensas a procurar empregos que deem mais estabilidade.  O primeiro apresenta maiores potenciais de ganho.
Mulheres atribuem maior valor à flexibilidade, a um ambiente de trabalho mais humano e a ter mais tempo para os filhos e para a família.”


Luiz Bonow, 2015

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